Mágoa
Jamais imaginei te carregar
Na forma e substância d’esta mágoa,
No peito que se assola por lembrar,
Rendido ao desalento e morto em frágua…
Não mera, a solidão, vai torturando…
De ti que outrora esteve aqui tão perto…
Insisto em questionar, mas até quando?
Os olhos teus na tela assolam certos…
Tão certos d’esta tua indiferença,
Afirmam-me teu riso sem saudade…
Embriago-me da tua malquerença…
No excesso a overdose que me invade…
Teu jeito que desprezo, mas amei…
Mi’a raiva qu’era chama… apaguei…
Em cinzas fico sob a tua vaidade.
Jamais imaginei te carregar | Na forma e substância d’esta mágoa, | No peito que se assola por lembrar, | Rendido ao desalento e morto em frágua…