A Bruxa e o Cadáver
— Levanta-te morbígero cadáver! | Teus olhos vítreos pálidos reluzem! | Odor de morte antiga que paláver | Sem verbo zumbi horrores que conduzem;…
Sonurista da Morte
Nas grotas d’uma lôbrega passagem, | A balça gris e sôfrega, que à vista, | Ornava em medo fúnebre a viagem | Aos versos d’um plangente sonurista;…
Sonura Aos Mortos
Memórias d’estas mil alcovas lôbregas, | Perlustro os epitáfios, os semblantes, | Há brandos anjos, murchas rosas sôfregas, | À morte: Os meus silêncios lacrimantes…
A Fenomenologia da Imortalidade
Morrer é o que nos caracteriza e a morte é significativa para todas as instâncias da vida…
Epílogo
Noturno — o silêncio — em sinfonia, | Às notas vagarosas como rios, | Escuto adormecida — a astenia | Do corpo embriagado em mil vazios; | O pêndulo — as horas — sem sentido...