A Chave
No entanto, naquela noite, a minha maldita curiosidade despertara quando, no meio de um falso livro, encontrei a chave. Fui direto àquela grande porta de ferro e todo o meu interesse transformou-se em pavor no instante em que a abri. Um ácido cheiro fétido e úmido imediatamente invadiu todo o corredor e quando pude olhar para dentro daquele lugar, tive de trancá-lo o mais rápido possível. Havia uma coisa encarnada… de olhos pálidos... distorcida... completamente deformada e franzina… uma coisa infernal cujo rosto era o meu próprio rosto... e ela sabia, profundamente, sobre todos os meus maiores medos.
Oliver, seu gato, despertara cerca de cinco vezes dentro dos trinta minutos em que havia se aconchegado no agradável tapete felpudo. Nestes momentos, o felino…
Ela adentrou o ônibus desconfiada, ainda assim hesitou em perguntar se realmente um dos pontos de parada era aquele…
Gabriela se levantou assustada, aos prantos e gritos, acendeu o candeeiro e iluminou ao redor. Nada havia, nada além da sensação absurda…
No entanto, naquela noite, a minha maldita curiosidade despertara quando, no meio de um falso livro, encontrei a chave. Fui direto àquela grande porta de ferro e todo…
A tempestade não cessa e Jonathan está sentado, como sempre, frente à tela de seu computador. Para seu infortúnio, um estrondo o desperta do transe e as luzes…
Despertara com o frio que adentrava a janela entreaberta, lá fora uma névoa densa se espargia e ela apreciou a paisagem incomum, no entanto um assombro emergiu…
No despertar noturno uma sombra atravessa a tenra luz vinda da lua cheia. Olho apressada e trêmula, é nada além de uma coruja. Vou à janela para observá-la e no instante seguido…
Poeta, Escritora e Sonurista, formada em Psicologia Fenomenológica-Existencial e autora dos livros “Sonetos Múrmuros” e “Sete Abismos”. Sahra Melihssa é a Anfitriã do projeto Castelo Drácula e sua literatura é intensa, obscura, sensual e lírica. De estilo clássico, vocábulo ornamental e lapidado, beleza literária lânguida e de essência núrida, a poeta dedica-se à escrita há mais de 20 anos. N’alcova de seu erotismo, explora o frenesi da dor e do prazer, do amor e da melancolia; envolvendo seus leitores em um imersivo, e por vezes sombrio, deleite. A sua arte é o seu pertencente recôndito e, nele, a autora se permite inebriar-se em sua própria, e única, literatura.
Passando pelo arvoredo, Nanda estagnou ao sentir-se arrefecer e um fino arrepio assombroso tocou suas costas; sem perceber os seus próprios movimentos…