Solidão, com perpétuas ternuras, | adentrando silente, prostrada, | simulando que sempre, funduras, | estivera presente, deixada; | Por constantes desejos estive…

sinto mundos febris, | sinto imenso e agudo | dor no peito, amiúdo: | meus plangores ardis… | sentimento-agonia, | sinto tanta torrente | que se verte, cadente, | a ilusão de euforia…

Eclipsar esta sujeição tu pretendes? | Ilusão de que na prece te acalmarás | Da nulidade perpétua que entendes | Ser a única entidade que amarás? | Dê-lhe o corpo viril que te ascendes…

Amor… guardarás algo dos momentos? | Das tenras amarguras que criamos | Às loucas vãs mentiras que contamos | Meu rosto trará amenos fragmentos? | Querido… vês o abismo melancólico?…

Por mais que eu tanto insista na tendência | Debaixo das possíveis esperanças | Dezembro é-me d'angústia as alianças | Firmando um casamento por clemência; | Perdão senhores, santos, cada fé…

Mesmo estando ainda exausta | Prezo ao exílio próprio de mim | Prostrada ao cavar d’esta crusta | À angústia do abismo carmim; | Às veras dos sonhos devastados, | Sentidos ergueram-se…

Limiares d’uma vasta imensidão | Indagações à vida, impertinentes, | Traços de indolência em infusão | Alegorias aquém, inconscientes; | Que tudo, se noite, quer fulgor | Eles volvem aos brandos ninhos…

Bem longe no horizonte está minha alma | Sozinha vê todo este pranto ardente | Que transparente desce ao rosto quente | E ecoa langor triste à flora e fauna; | O mundo não é…

Ó! três flores garbosas De seis flores colhidas, Sois as mais morosas Nas nove jarras, findas; S’em doze arbustos vinha Regar de quinze prantos Os caules todos n’uma linha, O verso de…