Escrito por Ricardo Zanela
Assim como o observador se maravilha com a cintilante estrela no céu noturno, e se mantém maravilhado e encantado, incapaz de expressar a grandeza e o poderio do astro que tem em vista, eu admiro a poesia e a pessoa que chamo, carinhosamente, de 'Egéria'.
Sara Melissa me fascinou, primeiramente, com suas sonuras. Seu estilo leve e formal, com forte introspecção — algo que especialmente aprecio —, fez de mim seu fervoroso admirador. Em particular, admiro o tom soturno e pessoal de sua escrita, capaz de encantar qualquer pessoa de temperamento melancólico e, por conseguinte, introspectivo. Suas letras corridas, musicalizadas, encantam o leitor de forma semelhante à jadeíte que encanta o perito. Digo isso porque ela possui um talento raro, como é rara a joia mencionada, algo verdadeiramente único nos tempos de hoje.
Convém, pois, régios louvores por ser rainha de mérito e poesia; e garanto que, entre as fulgentes estrelas poéticas, a que mais brilha é minha Egéria.