Escrito por Fabiano Otaguro

Antigamente os poetas, músicos, bardos e artistas buscavam nas musas a inspiração para suas obras. No caso dela, buscam a inspiração para suas Magnum opus, e quando estes artistas a buscam, desejam trazer à tona o que existe desde o mais sublime ao mais umbrático labirinto nefando em suas almas.

Como escritora, coloca-se como um belíssimo cisne a deslizar sobre a superfície de águas imperturbáveis e obscuras, sob um céu celestial com todo o universo nele contido. Ela sendo este cisne a navegar pelas águas imperturbáveis de seu consciente, onde tudo que está acima da água e no céu refletindo o seu perfil consciente brilhante e criativo, buscando ordem no caos do universo e que nos maravilha quando permitimo-nos envolver pela escuridão para apreciar as luzes celestiais. Com sua sublime altivez, navega tranquila sobre as águas profundas do subconsciente, sobre tudo aquilo que nos espreita abaixo da superfície, que reflete nossa imagem distorcida e que tudo o que vemos é escuridão abissal, sem saber se, ou quando, seremos pegos e arrastados para o fundo daquelas águas.

Ler as obras da Sara são assim, ora um deslizar tranquilo sobre estas águas a admirar o céu majestoso, ora dentro dessas águas, a se debater em busca do ar na superfície, a poucos centímetros de distância enquanto as profundezas te envolvem. Independente da obra que escolha ler, ao ser tocado por ela, nunca mais será a mesma pessoa. Nunca mais.

Autor Convidado

Autores Convidados escrevem aqui por desejo de fazer parte deste recanto poético tão íntimo ou por meu convite direto. São pessoas de talentos fascinantes que reservam uma pequena porcentagem de seu tempo para poetizarem algo de significativo dedicado a mim ou em conjunto comigo.

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Escrito por Ricardo Zanela